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Introdução a ecologia

A ecologia é uma das diciplinas mais fascinantes dentro das diferentes áreas do conhecimento. Ela proporciona uma visão integrada dos fenômenos  que ocorrem no planeta Terra, já que estuda o meio natural  e a relação dos organismos entre si e com meio em que vivem.

Nas últimas décadas, houve um grande avanço na conscientização sobre as questões ambientais. O avanço tecnológico e as pressões infletidas pela sociedade levaram a busca de soluções para a proteção dos nossos recursos naturais e a exploração sustentável dos mesmos.

Neste trabalho, espere-se trazer, de forma didática e consistente, uma visão dos processos e fenômenos que ocorrem nos ecossistemas e hierárquicos dos mais simples aos mais complexos, as inter-relações, os processos e estruturas ecológicas e suas dimensões espaciais e temporais, bem como as assoes antropicas e as consequências ao meio ambiente.
A proposta é introduzi-lo ao universo da ecologia por meio destes estudos, que está estruturando em dez capítulos. Continue com a gente leem todos artigos de ecologia no site clicando no botão "ecologia" que vamos abordar vários capítulos:

1 Introdução à ecologia geral
2 Energia e ecossistema
3 as populações biológicas e os fatores limitantes
4 ciclos bioquímicos
5 a biodiversidade e os processos biológicos
6 comunidades biológicas
7 a biosfera e ecossistema
8 as relações ecológicas
9 humanidades e o impacto ambiental
10 a humanidade espacial como ferramenta voltada à proteção ambiental e à biodiversidade.

ECOLOGIA, POR DEFINIÇÃO, é a ciência que estuda a estrutura o funcionamento da natureza, considerando que a humanidade é parte dela (ODUM, 1983). A palavra ecologia é de origem grega - oikos que significa casa e logos, estudos. Segundo Ricklefs (1993), é a ciência pela qual estudamos como os organismos (animais, plantas e micro-organismos) interagem dentro de um mundo natural. outro importante conceito de ecologia foi dados por Dajoz (1983): ciências que estuda as condições  de existência entre seres vivos e seu meio. Neste capitulo você conhecera uma visão geral da ecologia, sendo apresentado (a)  a um breve histórico e conceitos. conhecerá, ainda, a importância a sistematização da ecologia como área da ciência, suas subáreas e subdivisões.

(Ecologia viva)
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Celula Vegetal

Vacúolo

É uma cavidade delimitada por uma membrana (tonoplasto)[2] e contém o suco celular que é composto de substâncias ergásticas e algumas em células podem conter pigmentos como as flavonas e antocianinas. Células jovens geralmente têm vários vacúolos pequenos que ao longo de seu desenvolvimento se fundem em um mega vacúolo. Eles atuam na regulação osmótica expulsando a água da célula vegetal.

Substâncias Ergásticas

São substâncias de reserva ou resíduos - produtos do metabolismo celular.

Plasto

É originado do protoplastídeo e tem configurações diferentes, com várias finalidades:

Tecidos vegetais

Os tecidos vegetais todos têm origem em tecido embrionário, o meristemático. Existem dois tipos:
  • Primários: são originados diretamente das células do embrião.
  • Secundários: são originados de células já diferenciadas que retornam ao estágio embrionário. Isso ocorre porque as células vegetais são capazes de se desdiferenciar, ao contrário das células animais em que há diferenciação definitiva de todos os tecidos no embrião. Eles também são chamados de tecidos jovens, os tecidos originados dos meristemas são chamados de tecidos adultos.

Tecidos meristemáticos

É basicamente o tecido embrionário na planta adulta que pode se dividir em novas células (atividade mitótica) e produzir outros tecidos. As células meristemáticas são geralmente de parede fina, com muito citoplasma e vacúolo pequeno. Existem diversos tipos de meristemas na planta, com diferentes origens (primário e secundário) e posições. Os tecidos originados do meristema também são classificados em primários e secundários, por se originarem de meristemas primários e secundários.
  • Tecidos primários: Protoderme (revestimento primário), procâmbio (vasculares primários), meristema fundamental (sustentação e preenchimento)
  • Tecidos secundários: câmbio (vascular secundário), felogênio (revestimento secundário)
Tipos de tecido meristemático
  • Meristemas apicais: geralmente é um primário, fica nas extremidades de caules, raízes e ramificações e é responsável pelo crescimento primário. Origina a protoderme [origina a epiderme], o procâmbio [tecidos vasculares] e o meristema fundamental (tecidos de preenchimento e sustentação).
  • Meristemas laterais: estão presentes em plantas com crescimento em espessura (secundário). Formam novos tecidos de condução e de revestimento (câmbio e felogênio).
  • Meristema intercalar: é uma parte do meristema apical que se separou do ápice durante o desenvolvimento da planta. É bastante evidente nos entre nós de monocotiledônea.
Os meristemas apicais têm uma estrutura própria, com diferentes graus de diferenciação: Estrutura dos meristemas apicais
  • Protomeristema: é formado pelas células iniciais do ápice.
  • Protoderme: dá origem a epiderme
  • Procâmbio: origina xilema e floema

Tecidos parenquimáticos

O parênquima é o tecido de preenchimento adulto, origina-se do meristema fundamental e concentra a maioria das funções vegetais. É formado de células poliédricas, vivas, com grandes vacúolos e pouca diferenciação (pode retomar a atividade meristemática facilmente). Forma um tecido contínuo que pode ser encontrado em toda a planta, geralmente há muito espaço intercelular e o citoplasma das células se comunica.
Tipos de parênquima
  • Aerífero ou Aerênquima: tem espaços intercelulares muito desenvolvidos que acumulam ar e é encontrado muito comumente em plantas aquáticas. Suas células têm formas variadas, como braciformes, retangulares e etc.
  • Clorofiliano ou clorênquima: é rico em cloroplastos e é responsável pela fotossíntese. É encontrado principalmente no mesófilo foliar, em caules jovens e raízes aéreas. Suas células podem ter um vacúolo grande que empurra os cloroplastos para perto da parede optimizando a absorção de gases.
  • Aquífero: é especializado e estocagem de água, comum em plantas de ambiente seco. Suas células podem conter mucilagem (polissacarídeo hidrófilo).
  • Parênquima de reserva: acumula substâncias de reserva, rico em leucoplastos.
  • Parênquima de preenchimento: são células isodiamétricas com pequeno espaço intercelular. É encontrado principalmente no córtex do caule e da raiz.

Epiderme

A epiderme é o tecido de revestimento primário originado da protoderme, geralmente de camada única (unisseriado) e não possui espaços intercelulares. Em órgãos aéreos, é revestida pela cutícula, que reduz o ressecameto. Pode ser substituída por um tecido secundário a periderme.
Pode apresentar uma grande variedade de estruturas como papilas, escamas, estômatos, acúleos, espinhos e tricomas (pêlos). Acúleos são expansões pluricelulares pontiagudas da epiderme com função de defesa, são fáceis de remover e são diferentes dos espinhos que são folhas modificadas. Espinhos são modificações do caule ou da folha. Papilas são células onduladas presentes em flores (pétalas principalmente) que lhe dão um aspecto aveludado, podem produzir perfumes e néctar. Às vezes são consideradas um tipo de tricoma. Tricomas são apêndices da epiderme originados de células chamadas tricoblastos e podem ser uni ou pluricelulares e de estrutura variada. Evitam o aquecimento excessivo, evitam ou facilitam perda de água, digerem presas, protegem contra predadores e ajudam na dispersão de sementes (algodão).
Tipos de tricoma
  • Não glandulares: Tem como função fazer a capacitação de luz, para a sobrevivencia da luz.
  • Glandulares: secretam óleos, essências, enzimas, substâncias urticantes e acumulam nutrientes (suco de laranja).
  • Secretor de sal: livra-se do excesso de sal do organismo (exemplo: avicenia).
  • Pêlos radiculares: tricomas da raiz que aumentam sua superfície de absorção.
  • Coléteres: tricomas especiais que secretam mucilagem no ápice de alguns caules.
  • Hidatódios: secretam soluções aquosas de ácidos orgânicos.
Estômatos são estruturas de troca gasosa compostas de duas células-guarda em forma de rim que regulam a abertura de um orifício, o ostíolo. Normalmente, abaixo dos estômatos há uma cavidade, câmara subestomática. Geralmente são cercados de células com a mesma origem das células-guarda, células subsidiárias, que são usadas para classificá-los. As células-guarda possuem cloroplastos e tem uma parede celular mais espessada na parte do ostíolo e se abrem quando as células-guarda ficam túrgidas. São encontrados em quase todos os órgãos aéreos das plantas. As folhas também são classificadas de acordo com a posição ocupada pelos estômatos.
  • Anfistomatica:estomatos em ambas as faces.
  • Hipostomatica: somente na face inferior (abaxial).
  • Epistomatica: somente na face superior (adaxial).
Tipos de estômatos
  • Anomócito ou ranunculeáceos: não possui célula subsidiária, é cercado de vários tipos de células epidérmicas.
  • Anisocítico ou crucífero: três subsidiárias, uma é maior que as outras.
  • Paracíticos ou rubiáceos: duas células subsidiárias paralelas.
  • Diocíticos: Presença de células anexas perpendiculares.
  • Ciclocíticos: células formando um círculo ao redor das celulas guarda.
  • Tetracítico: com quatro células, duas laterais e duas polares. Comum em monocotiledôneas.

Periderme

A periderme è um tecido de revestimento secundário que substitui a epiderme em plantas com crescimento secundário muito acentuado ou em regiões danificadas. É suberificado (contém muito súber) e geralmente é composto de três camadas: felogênio, feloderme e felema. O súber é um bom isolante acústico, térmico e impermeável à água.
Partes da periderme
  • Felogênio:é um meristema lateral, secundário que se origina da epiderme ou de células parenquimáticas do córtex e floema. As células têm um formato retangular e não deixam espaços entre si.
  • Feloderme:é um tecido parenquimático produzido pelo felogênio, pode faltar em algumas plantas. Fica para dentro da planta.
  • Felema (súber ou cortiça): é formado de células semelhantes as do felogênio, mas com paredes espessadas e suberificadas e mortas quando maduras. Não há tecidos vivos acima da periderme.
Para manter os estômatos funcionando, o felogênio produz muitas células parenquimáticas alocadas com amplos espaços intercelulares na região estomática o que permite que as trocas gasosas continuem. Essa região é chamada lenticela. Lenticelas Em algumas plantas o primeiro felogênio é substituído por outro mais profundo e assim por diante. Conforme o felogênio produz felema, as camadas mais antigas se desprendem, isso é, o ritidoma (a casca de árvore).

Tecidos de sustentação (colênquima e esclerênquima)

Colênquima

É formado de células vivas, justapostas (sem espaços) com paredes espessadas desigualmente. Serve como tecido de sustentação em órgãos jovens e em herbáceas maduras, nunca é lignificado, é encontrado nas margens de folhas ou em suas nervuras maiores e no caule, em forma de cilindro ou faixas longitudinais. Geralmente fica logo abaixo da epiderme.
Tipos de colênquima
  • Angular: as paredes formam ângulos entre si
  • Laminar ou lamelar: as paredes formam lâminas com as células anteriores e posteriores
  • Lacunar: surgem espaços entre as células
  • Anelar
  • Radial: células paralelas, alongadas e alocadas radialmente.

Esclerênquima

Pode ter origem primária ou secundária. É um tecido de sustentação, como o colênquima, entretanto, devido à parede secundária muito espessada e lignificada, o protoplasma é morto na maturidade. Confere grande resistência e dureza ao tecido, oferecendo sustentação e elasticidade.
Tipos de esclerênquima
  • Fibras: são células alongadas, com as extremidades afiladas.
  • Esclereídes: são células que podem possuir vários formatos, desde células curtas, irregulares, até células com alongadas, retangulares, ou com pontas.
Tipos de fibras
  • Libriforme: possuem pontoações diminutas, simples ou areoladas.
  • Septadas: apresentam protoplasto vivo e septos internos; encontradas no xilema e no floema.
  • Fibrotraqueídes: possuem pontoações areoladas bem evidentes na parede.
  • Gelatinosas: a parede celular é rica em celulose[4] e pobre em lignina.
Tipos de esclereídes
  • Célula pétrea: encontrado no floema e na polpa de certos frutos (pêra) , tem forma quase isodiamétrica.
  • Macrosclereídeo: células longas, encontrada na testa de muitas sementes.
  • Osteosclereídeo: células em forma de osso, encontrada na testa de sementes e em folhas.
  • Astroesclereídeo: ocorre em folhas, tem pontas, assume uma forma de estrela.
  • Tricoesclereídes: com paredes delgadas e se parecem com tricomas.

Tecidos de condução

Os tecidos vasculares são responsáveis pelo transporte de nutrientes através da planta. Existem dois tecidos vasculares:
  • Xilema: transporta água e sais minerais da raiz para todo o corpo da planta.[5]
  • Floema: transporta os produtos da fotossíntese das folhas para o todo o corpo da planta.[5]
Nas plantas jovens, em estrutura primária, eles se organizam em feixes vasculares, originados a partir do procâmbio, onde geralmente o floema fica voltado para o exterior do órgão, e o xilema, para o interior. Quando a planta aumenta em espessura, o chamado crescimento secundário, este incremento é gerado pela atividade do câmbio vascular, que vai originar o floema e o xilema secundários. Os feixes vasculares podem ser classificados de acordo com a posição do xilema e do floema.
Tipos de feixe
  • Colateral: xilema de uma lado e floema do outro.
  • Bicolateral: floema de ambos os lados do xilema.
  • Concêntrico: quando o xilema circunda totalmente o floema (perixilemático ou anfivasal) ou o floema circunda totalmente o xilema (perifloemático ou anficrival).
O primeiro elemento do xilema primário formado pelo procâmbio é o protoxilema, seguido do metaxilema. No floema primário ocorre o mesmo: o primeiro elemento do floema primário formado pelo procâmbio é o protofloema, seguido do metafloema. Geralmente os elementos do protoxilema e protofloema perdem logo a função, com o crescimento da planta. Se a planta é uma monocotiledônea, o seu sistema vascular permanece em estrutura primária por toda a sua vida, e o metaxilema e o metafloema são os elementos funcionais.

Xilema

É composto por fibras, parênquima e os elementos traqueais. O xilema secundário possui células de parênquima axial e radial.
Partes do xilema
  • Fibras: fornecem suporte e podem atuar no armazenamento de substâncias, como é o caso das fibras septadas, que são vivas.
  • Células parenquimáticas: função de reserva e condução a curta distância.
  • Elementos traqueais: são as células que fazem a condução do xilema. Possuem paredes lignificadas e espessas, e são células mortas quando maduras. Existem dois tipos de elementos traqueais: traqueídes e elementos de vaso.
  • Traqueídes: são células alongadas com paredes não perfuradas, e acumulam as funções de sustentação e condução. Se comunicam através de pontoações areoladas, presentes nas suas paredes laterais. São considerados os elementos traqueais mais antigos, encontradas em Gimnospermas e Pteridófitas.
  • Elementos de vaso: possuem pontuações areoladas nas paredes laterais e perfurações nas paredes terminais, denominada placa de perfuração. Os vários elementos de vaso se conectam através da placa, formando um vaso. Tipos de elementos de vaso: anelados; espiralados; reticulados; escalariformes e ou pontuação.

Floema

É composto por fibras ou esclereídes, parênquima e elementos crivados. O floema secundário possui células de parênquima axial e radial.
Partes do floema
  • Fibras/esclereídes: fornecem suporte. Os elementos crivados não funcionais geralmente sofrem lignificação e espessamento de suas paredes, se transformando em fibras ou esclereídes.
  • Células parenquimáticas: função de reserva e condução a curta distância.
  • Elementos crivados: são as células condutoras do floema, vivas porém anucleadas na maturidade. Dividem-se em células crivadas e elementos de tubo crivado.
    • Células crivadas: células com áreas crivadas nas paredes laterais; ocorrem em Angiospermas, Gimnospermas e Pteridófitas.
    • Elementos de tubo crivado: possuem áreas crivadas nas parades laterais e áreas especializadas nas paredes terminais, denominadas placas crivadas. Os elementos de tubo crivado se enfileiram formando o tubo crivado; ocorrem na maioria das Angiospermas.
  • Células companheiras: suprem metabolicamente o elemento de tubo crivado, e são intimamente associadas a estes, tendo a mesma origem: a partir de uma única célula inicial procambial/cambial.
  • Células albuminosas: suprem metabolicamente as células crivadas, mas estas não têm a mesma origem.






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Reciclagem

Materiais recicláveis ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O que são materiais recicláveis? ---------------------
Materiais recicláveis são aqueles que após sofrerem uma transformação física ou química podem ser reutilizados no mercado, seja sob a forma original ou como matéria-prima de outros materiais para finalidades diversas.
---------------------------- O que precisa ser feito para reciclar?
Para reciclar um material é necessário que haja um processo de seleção prévia, isto é, a separação do lixo comum em papel, plástico, vidro, metal, orgânico e não recicláveis. Um processo de seleção muito conhecido atualmente é a coleta seletiva, que nada mais é do que um recolhimento de lixo feito seletivamente.
Após a separação dos resíduos, é preciso fazer uma nova triagem em subtipos de materiais para que estes tenham interesse comercial, como por exemplo, os plásticos são separados em plástico duro ou plástico mole, os metais em latão ou alumínio. Assim, todos os materiais recicláveis são selecionados em subtipos, geralmente por usinas de triagem como as da Prefeitura de São Paulo ou por cooperativas, que após este procedimento, compactam os materiais para facilitar o transporte e vendem para indústrias de reciclagem.
É importante saber que --------------------------------------------------

Grande parte das indústrias de reciclagem só aceitam materiais que se encontrem dentro de uma quantidade mínima estabelecida, geralmente algumas toneladas, o que significa que muitas vezes as cooperativas ou usinas de triagem armazenam estes materiais por um longo tempo até conseguir a quantidade necessária em toneladas para vender. Quando esses materiais possuem restos de comida ou gordura, acabam atraindo ratos e baratas que podem transmitir doenças para os seres humanos, daí a importância em lavar os materiais em casa antes de mandá-los para a reciclagem.

Clique nas lixeiras para saber quais os materiais do lixo comum que podem ser reciclados !
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CONHEÇA MAIS SOBRE O CICLO DA AGUA







O ciclo da água, conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico, refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas. A ciência que estuda o ciclo hidrológico é a hidrologia.[1]
A água se move perpetuamente através de cada uma destas regiões no ciclo da água constituindo os seguintes processos principais de transferência:
  • Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água (rios, lagos e lagunas) no ar e a evapotranspiração das plantas terrestres e animais para o ar.
  • Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo diretamente na terra ou no mar.
  • Escoamento superficial sobre a terra, geralmente atingem o mar.
A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas os ventos transportam o vapor de água para a terra com a mesma taxa de escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra, evaporação e transpiração contribuem com outros 71 Tt de água por ano. A chuva, com uma taxa de 107 Tt por ano sobre a terra, tem várias formas: mais comumente chuva, neve e granizo, com alguma contribuição em nevoeiros e orvalho. A água condensada no ar também pode refratar a luz solar para produzir um arco-íris. A determinação dos fluxos entre as diversas componentes do ciclo hidrológico é o objecto da modelação hidrológica.


O ciclo da água

A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na natureza. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico.
A água da evapotranspiração (nome cientifico dado ao vapor de água obtido da transpiração e da evaporação) atinge um certo nível da atmosfera em que ele se condensa, formando gotículas que permanecem em suspensão na atmosfera (nuvens). Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando gotas maiores que precipitam-se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se e formar um aquífero ou um lençol freático ou pode simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano, onde o ciclo continua.



Da superfície para a atmosfera

O ciclo da água inicia-se com a energia solar que incide na Terra. A transferência da água da superfície terrestre para a atmosfera, passando do estado líquido ao estado gasoso, processa-se através da evaporação direta, por transpiração das plantas e dos animais e por sublimação (passagem direta da água da fase sólida para a de vapor). A vegetação tem um papel importante neste ciclo, pois uma parte da água que cai é absorvida pelas raízes e acaba por voltar à atmosfera pela transpiração ou pela simples e direta evaporação. Durante esta alteração do seu estado físico absorve calor, armazenando energia solar na molécula de vapor de água à medida que sobe à atmosfera.
Dado a influência da energia solar no processo de evaporação, a água evapora-se em particular durante os períodos mais quentes do dia e em particular nas zonas mais quentes da Terra.
A evaporação é elevada nos oceanos que estão sob a influência das altas subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipitação é abundante, a evaporação é menos intensa. Nos continentes, os locais onde a precipitação é mais elevada são as florestas, enquanto os locais de precipitação mais baixa constituem os desertos.
Em terra, em algumas partes dos continentes, a precipitação é maior que a evaporação e em outras regiões ocorre o contrário, contudo predomina a precipitação, sendo que os oceanos cobrem o terreno evaporando mais água que recebem pela precipitação.

Da atmosfera de volta à superfície

O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 km. Poderá regressar à superfície terrestre numa das formas de precipitação (por exemplo, chuva, granizo ou neve), como voltar à atmosfera mesmo antes de alcançar a superfície terrestre (através de chuva miúda quente). Em situações menos vulgares, poderá ainda transformar-se em neve e cair em cima de uma montanha e permanecer lá 1000 anos. Toda esta movimentação é influenciada pelo movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas.
A água que atinge o solo tem diferentes destinos. Parte é devolvida à atmosfera através da evaporação, parte infiltra-se no interior do solo, alimentando os lençóis freáticos. O restante, escorre sobre a superfície em direcção às áreas de altitudes mais baixas, alimentando diretamente os lagos, riachos, rios, mares e oceanos. A infiltração é assim importante, para regular a vazão dos rios, distribuindo-a ao longo de todo o ano, evitando, assim, os fluxos repentinos, que provocam inundações. Caindo sobre uma superfície coberta com vegetação, parte da chuva fica retida nas folhas A água interceptada evapora, voltando à atmosfera na forma de vapor.
O ciclo hidrológico atua como um agente modelador da crosta terrestre devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos por via hidráulica, condicionando a cobertura vegetal e, de modo mais genérico, toda a vida na terra.
O ciclo hidrológico é, pois, um dos pilares fundamentais do ambiente, assemelhando-se, no seu funcionamento, a um sistema de destilação global. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca a evaporação contínua da água dos oceanos, que é transportada sob a forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões. Durante a transferência, parte do vapor de água condensa-se devido ao arrefecimento formando nuvens que originam a precipitação. O retorno às regiões de origem resulta da acção conjunta da infiltração e escoamento superficial e subterrâneo proveniente dos rios e das correntes marítimas.

Processos

  • Precipitação: consiste no vapor de água condensado que cai sobre a superfície terrestre (chuva).
  • Infiltração: consiste no fluxo de água da superfície que se infiltra no solo.
  • Escoamento: superficial é o movimento das águas na superfície terrestre, nomeadamente do solo para os mares.
  • Evaporação: é a transformação da água no seu estado líquido para o estado gasoso à medida que se desloca da superfície para a atmosfera.
  • Transpiração: é a forma como a água existente nos organismos passa para a atmosfera.
  • Evapotranspiração: é o processo conjunto pelo qual a água que cai é absorvida pelas plantas, voltando à atmosfera através da transpiração ou evaporação directa (quando não absorvida).
  • Condensação: é a transformação do vapor de água em água líquida, com a criação de nuvens e nevoeiro.

Serviços ambientais prestados pela água

Os serviços ambientais são a ligação entre os ecossistemas, o bem estar humano e a economia. Na verdade, são os serviços prestados pelo meio ambiente para sustentar e garantir a vida humana.
Entre outros, a água presta os seguintes serviços ambientais:
  • regulação do clima;
  • regulação dos fluxos hidrológicos;
  • reciclagem de nutrientes;
  • diluição de efluentes (emissários submarinos e subfluviais);
  • produção de energia (usina hidrelétrica);
  • recreação.
A tabela seguinte apresenta a correspondência entre alguns serviços ambientais prestados pela água substituíveis por capital humano:
Serviços ambientais prestados pela água Serviços ambientais prestados pelo capital humano
Infiltração, escoamento, reciclagem de nutrientes Sistemas de abastecimento de água e de saneamento
Infiltração Sistemas de drenagem
Reciclagem de nutrientes Sistemas de tratamento de águas residuais
Reciclagem de nutrientes, precipitação Sistemas de rega




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Águia-pescadora


A águia-pescadora é uma ave Accipitriforme da família Pandionidae.
Conhecida também como gavião-pescador, gavião-do-mar e gavião-papa-peixe. No interior da Amazônia é conhecida como gavião-caipira.



Nome científico
Seu nome científico significa: do (grego) Pandion = personagem mitológico grego; e do (grego) haliaetus = águia, águia do mar. Águia do rei Pandion.



Características

É uma grande ave de rapina que mede cerca de 57 cm de comprimento e pesa cerca de 1,2 kg, sua envergadura é de quase 2,00m.
Ele tem a plumagem marrom escuro nas partes superiores, as partes inferiores são brancas, com pequenas manchas castanhas escuras na parte superior do peito, formando um colar. A cauda é marrom barrado com branco. As asas longas são brancas na parte de abaixo, com mancha marrom escuro na articulação do carpo. A cabeça é branca, com conspícuas listras castanhas escuras nos olhos. Apresenta algumas penas mais longas na nuca. O bico é preto. Quando a ave mergulha, as válvulas nasais impedem a entrada de água nas narinas, por esta característica ela tem facilidade na captura das presas. Os olhos são amarelos. Pernas e pés são azul-acinzentado pálidos.
Ambos os sexos são quase semelhantes na plumagem, mas as aves do sexo feminino são ligeiramente maiores em tamanho do que as aves do sexo masculino, e tem listras mais escuras no parte superior do peito, além de uma plumagem mais escura.
O juvenil da espécie tem a plumagem marrom escuro. O colar de seu peito não se apresenta muito visível. Os olhos são vermelho-alaranjado e não amarelos como no adulto. Algumas variações no tamanho e na cor pode ser observadas. Aves tropicais e subtropicais são menores do que os de latitudes mais elevadas.

Subespécies

Possui três subespécies, levando em conta que Pandion cristatus é considerada como uma espécie plena.
  • Pandion haliaetus haliaetus (Linnaeus, 1758) ocorre na região paleártica; no inverno migra para o Sul e atinge o Sul da África, India e Filipinas;
  • Pandion haliaetus carolinensis (Gmelin, 1788) - ocorre do Canadá até o Sul dos Estados Unidos da América; no inverno migra para o Sul e atinge o Peru e o Brasil;
  • Pandion haliaetus ridgwayi (Maynard, 1887) - ocorre no Caribe; nas Bahamas, Cuba e Belize;

  • Alimentação

    Alimenta-se basicamente de peixes, porém come outras aves e pequenos mamíferos.
    Notas de observação pessoalMarcelo Guerra 2016/01/08 02:09 Após a captura do seu principal alimento(peixes), carrega-os em suas garras os posicionando de forma aerodinâmica, o que lhes proporciona melhor condição de vôo, evitando também que sua presa solte-se de suas garras.



    Reprodução
    Casal de águia-pescadora

     
     Ninho de águia-pescadora


    Hábitos
    Apesar de mais numerosa no final e início do ano, tem sido encontrada durante todos os meses, o que pode indicar que esteja se reproduzido em nosso País, fato ainda não comprovado. A espécie migra ainda jovem e leva de 2 a 3 anos para tornar-se adulta, quando regressa à América do Norte para se reproduzir. Após este período, retorna periodicamente à América do Sul durante o inverno no hemisfério norte. É comum em lagos, grandes rios, estuários e no mar próximo da costa. Vive normalmente solitária, voando alto ou pousada sobre árvores isoladas. 


    Distribuição Geográfica

    Originária da América do Norte, onde se reproduz, a espécie migra para a América do Sul durante o inverno, podendo ser encontrada até o Chile e Argentina. Há registros de sua ocorrência em vários estados do Brasil, como Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.





     

     



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